A forma mais freqüente de transmissão do HPV é a sexual. Também pode haver transmissão vertical (durante o parto normal) e, menos freqüentemente, por contato direto com material contaminado. Assim, não está comprovada a possibilidade de contaminação através do vaso sanitário, piscina, toalhas ou pelo compartilhamento de roupas Ãntimas, embora esta não seja uma prática recomendável já que outras doenças podem ser transmitidas desta forma. A transmissão oral e pelas mãos também é possÃvel, embora não saibamos qual é a probabilidade de contaminação nem sua capacidade de provocar uma infecção. Vários pesquisadores sugerem que a infecção começa pela camada mais profunda da pele que cobre a vulva, vagina e colo do útero. Assim, a transmissão que tem maiso probabilidade de estabelecer infecção é a sexual, na qual ocorrem microtraumatismos na pele, expondo suas camadas mais profundas e possibilitando o contato como o HPV. Como o HPV é muito freqüente, a maioria das pessoas tem contato com este vÃrus logo no inÃcio de sua vida sexual. Na maioria das pessoas ele estabelecerá uma infecção transitória e desaparecerá sem deixar vestÃgios. Durante este perÃodo e após a infecção, o preventivo pode ser incapaz de denunciar sua presença. Numa minoria de pessoas, ele poderá estabelecer uma infecção persistente e este seria o principal fator para desenvolvimento de uma lesão pré-maligna. Quando isto ocorre o preventivo costuma sugerir a presença de alguma lesão que, se detectada e tratada não progredirá para o câncer. Assim, o diagnóstico da presença do HPV não garante que a infecção seja recente, mesmo com preventivos negativos anteriores. Da mesma forma, sua presença não indica que uma lesão se desenvolverá. Estas pessoas devem manter seu acompanhamento para detectar alguma lesão, caso isto aconteça. Assim estarão prevenidas contra o câncer de colo uterino. |