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Como a infecção pelo HPV Ă© tratada?  

Existem vĂĄrios tratamentos para condilomas (lesĂ”es visĂ­veis). Alguns estudos tĂȘm mostrado que os tratamentos mais comuns tĂȘm a mesma eficĂĄcia, tanto em homens quanto em mulheres, fazendo desaparecer os condilomas, e as mesmas limitaçÔes em garantir ausĂȘncia de recorrĂȘncias. Assim, a escolha de qual tratamento para os condilomas deve ser discutida entre mĂ©dico e paciente. Algumas obrigarĂŁo repetidas visitas ao mĂ©dico, o que pode ser oneroso se a paciente tem que arcar com este custo ou com a perda de horas de trabalho e custos com transporte. Neste caso medicamentos que permitem a autoaplicação sĂŁo mais indicados. Todavia, lesĂ”es em ĂĄreas Ășmidas normalmente precisam ser tratadas pelo mĂ©dico em consultĂłrio. TambĂ©m, quando a paciente nĂŁo tem que pagar pelo tratamento, o uso de medicamentos pela prĂłpria paciente pode implicas em maiores custos. Entre os tratamentos utilizados pelos mĂ©dicos, podem ser uma simples aplicação de uma substĂąncia quĂ­mica (podofilina ou ĂĄcido tricloroacĂ©tico) ou atĂ© a sua cauterização com bisturi elĂ©trico ou retirada cirĂșrgica. Normalmente lesĂ”es Ășnicas ou em pequeno nĂșmero sĂŁo tratadas com substĂąncias quĂ­micas. JĂĄ lesĂ”es extensas ou mĂșltiplas podem ser mais eficazmente tratadas pela cauterização ou cirĂșrgicamente. Em algumas situaçÔes, os mĂ©dicos podem preferir a combinação de mĂ©todos, começando com um mais simples e tratando mais agressivamente as lesĂ”es mais resistente. JĂĄ os tratamentos que a prĂłpria paciente pode aplicar incluem a podofilotoxina e o imiquimod. Ambos tĂȘm alta eficĂĄcia, mas diferem muito no preço.

NĂŁo existe muita discussĂŁo quanto Ă  necessidade de tratar os condilomas: incomodam visualmente e podem produzir sintomas. JĂĄ quanto a tratar as lesĂ”es muito pequenas ou planas, existe alguma controvĂ©rsia. A maioria dos pesquisadores recomenda tratar apenas quando estĂĄ presente uma lesĂŁo prĂ©-maligna do colo, vagina, vulva ou pĂȘnis (lesĂ”es de alto grau). Em algumas situaçÔes, lesĂ”es menos relevantes tambĂ©m podem ser tratadas, mas esta Ă© uma decisĂŁo de exceção.

Esta recomendação estå baseada na baixíssima probabilidade de progressão das lesÔes de baixo grau para o cùncer cervical. Ainda assim, quando existe alguma progressão, esta não se då diretamente para o cùncer, mas para uma lesão de alto grau, facilmente detectada e tratada se a paciente mantém seu seguimento com o médico assistente.

Quando não existem lesÔes, a infecção pelo HPV não tem tratamento específico, pois não existe um medicamento específico contra este vírus.

Ressaltamos que os tratamentos podem eliminar as lesÔes visíveis, mas alguns vírus poderão permanecer nas vizinhanças. Estes vírus podem permanecer num estado latente e podem causar o desenvolvimento de novas lesÔes no futuro.

Assim, nenhum tratamento garante a cura total e o não aparecimento de novas lesÔes. Uma pessoa tratada deve ser reexaminada periodicamente para verificar se novas lesÔes apareceram.

Outro fato a considerar Ă© que nĂŁo existem evidĂȘncias de que um casal em que ambos estejam contaminados se beneficiarĂĄ da abstinĂȘncia sexual. Alguns estudos sugerem que o uso da camisinha pode ser benĂ©fico, aumentando a chance de regressĂŁo de lesĂ”es leves na mulher e no homem. Se pensarmos que tambĂ©m previne a transmissĂŁo de outras doenças sexualmente transmissĂ­veis, concluĂ­mos que seu uso pode ser interessante mesmo em casais em que ambos jĂĄ tenham adquirido o HPV.

 

 


 
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