Já houve um mĂ©todo no qual triturava-se lesões do prĂłprio paciente e depois injetava este preparo de volta do prĂłprio paciente, o que era conhecido como "vacina autĂłgena". NĂŁo há nenhuma evidĂŞncia cientĂfica de sua eficácia. Alguns imunologistas recomendam o uso de vacinas inespecĂficas numa tentativa de melhorar a imunidade de uma forma geral. NĂŁo há qualquer evidĂŞncia cientĂfica confiável que demonstre que este tipo de tratamento tem algum resultado benĂ©fico, podendo representar um gasto desnecessário.
Em 2007 chegou ao mercado brasileiro a primeira vacina profilática contra quatro tipos de HPV: 6, 11 (causadores de condilomas e algumas lesões cervicais menos relevantes), 16 e 18 (presentes na maioria das lesões prĂ©-malignas e câncer cervical), fabricada pela Merk Sharp & Dohme e vendida com o nome de Vacina Quadrivalente contra HPV. Em 2008 foi lançada no Brasil a vacina contra os tipos oncogĂŞnicos do HPV fabricada pela GlaxoSmithKline. Ambas sĂŁo facilmente encontradas em clĂnicas de vacinação. NĂŁo há qualquer indicação destas vacinas para tratamento de lesões causadas pelo HPV e nĂŁo foram relatados efeitos colaterais relevantes atĂ© o momento. Ainda existe muita controvĂ©rsia e dĂşvidas relacionadas ao emprego destas vacinas. Recomendamos que as pessoas interessadas busquem mais informações no texto: Vacinas contra HPV.
Outras propostas, de vacinas para tratamento de lesões já existentes encontram-se em fase de estudo e pesquisa em humanos.
Mesmo com a disponibilidade comercial do uso de vacinas profiláticas (preventivas) contra o HPV, seu uso não dispensa a prática de realização do preventivo, visto que não cobrem todos os tipos virais que podem causar câncer. |