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Quando a colposcopia é necessária?  

A recomendação atual do Ministério da Saúde/Instituto Nacional de Câncer - INCA (Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas - recomendações para profissionais de saúde - 2006) é de que a colposcopia é recomendável em seguida a um preventivo mostrando lesão de alto grau, atipias de significado indeterminado em células escamosas não se podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H, do equivalente em inglês), atipias de significado indeterminado em células glandulares ou câncer. Quando a conclusão é de lesão de baixo grau, atipias de significado indeterminado em células escamosas possivelmente não neoplásicas (ASC-US, do equivalente em inglês) ou atipias de significado indeterminado em células escamosas sem especificação (ASCUS, do equivalente em inglês), a recomendação é de que o preventivo seja repetido em 6 meses e, caso o resultado se repita ou piore, aí sim a paciente deve ser encaminhada para realização da colposcopia.

Todavia, alguns médicos costumam encaminhar para colposcopia todas as pacientes com alterações não inflamatórias do preventivo. Esta conduta tem a vantagem de logo concluir o diagnóstico, possibilitando a adoção de um tratamento, se for necessário e reduzindo a ansiedade da espera. Apesar de, nesta conduta, serem feitos mais exames, alguns diagnósticos importantes não são deixados para depois e evitam a perda de seguimento (situação em que a paciente deixa de fazer o preventivo alguns meses depois e pode perder a oportunidade de fazer o diagnóstico e tratar alguma lesão mais relevante no tempo adequado). Também tranqüiliza, nos casos em que concluímos que não há uma lesão maligna ou pré maligna. As duas posturas são defensáveis e devem ser indicadas conforme as expectativas de cada paciente numa base individual.

As recomendações do Ministério da Saúde também têm importantes vantagens: como a maioria das lesões de baixo grau tende a regredir mesmo sem tratamento, ao deixar de encaminhar para colposcopia, o médico assistente dá à cliente a chance de que a lesão regrida, evitando exames talvez desnecessários. Também permite que os serviços de colposcopia estejam mais disponíveis para receber mulheres com maior probabilidade de ter lesões de alto grau, atendendo-as mais rapidamente, que são aquelas em que o preventivo sugere lesões mais importantes.

Já em situações em que a imunidade está seriamente comprometida, como pacientes infectadas pelo HIV ou em uso de imunossupressores (p.ex.: transplantadas, portadoras de doenças auto-imunes), as lesões pré-malignas são mais freqüentes. Nesta situação, a colposcopia estará indicada sempre que houver qualquer alteração não inflamatória do colo uterino. Converse com seu médico assistente.

 


 
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